terça-feira, 12 de julho de 2011

Fica o que sobra

Nada mais resta.
O que sobra é amor.

Como sentir o calor do Sol em dias frios.

Eu poderia dizer muitas coisas.
Mas todas seriam quase nada.
O que sobra sou eu.

Como me olhar por dentro do espelho.

Eu ouço muitas coisas.
E todas passam por mim.
O que sobra, fica.

Como um abraço saudoso dentro do tempo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Que é para ser feliz

Acordei.
E quem me acordou foi eu.

Há tanto para enxergar ainda...
Não tenho medo de viver. Vou encarar.

Encarar e escolher as palavras que me deixam feliz;
o que eu quero ser.

Quero ser tudo o que for completo, inteiro, amoroso, aconchegante.
Não quero metade. Nem sou um terço. Não me fraciono.

Não quero o meio amor ou o desamor ou a tempestade.
Durante a tempestade estarei em um chalé calmo e em brasas;
que é para esquentar.

Durante o sol a pino estarei em ondas suaves e geladas; que é para esfriar.

Sou inteira e escolho acordar; que é para encontrar mais palavras que me completam
enquanto já sou toda, apenas por saber amar.