Oh! Silêncio das salas de espera
Onde esses pobres guarda-chuvas lentamente escorrem...
O silêncio das salas de espera
E aquela última estrela...
Aquela última estrela
Que bale, bale, bale,
Perdida na enchente da luz...
Aquela última estrela
E, na parede, esses quadrados lívidos,
De onde figuram os retratos...
De onde fugiram todos os retratos...
E esta minha ternura,
Meu Deus,
Oh! Toda essa minha ternura inútil, desaproveitada!...
Mario Quintana
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Morte D´Alma
Nunca vou entender direito.
Ou melhor, vou entender.
Mas de forma alguma vou aceitar.
A complexidade d´alma que não deixa amar.
Ou melhor, vou entender.
Mas de forma alguma vou aceitar.
A complexidade d´alma que não deixa amar.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Não sou nada
Não sou nada.
A poesia é minha e posso dizer com clareza:
não sou nada.
Tudo é maior que eu.
O céu o sol as borboletas amarelas os noivos de mãos dadas
As ondas do mar as estrelas cadentes os beijos apaixonados
As famílias reunidas os leões marinhos o vinho do Uruguay
A pintura da Casa Rosada o encaixe perfeito o tédio a briga
A sinfonia e o Coral na Catedral de Petrópolis
As mentiras.
Tudo é maior.
A poesia é minha e posso dizer com clareza:
não sou nada.
Tudo é maior que eu.
O céu o sol as borboletas amarelas os noivos de mãos dadas
As ondas do mar as estrelas cadentes os beijos apaixonados
As famílias reunidas os leões marinhos o vinho do Uruguay
A pintura da Casa Rosada o encaixe perfeito o tédio a briga
A sinfonia e o Coral na Catedral de Petrópolis
As mentiras.
Tudo é maior.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Construção
Quero construir.
Ficar como está é pouco.
Há tanto para viver...
E o tempo passa tão rápido!
Quero tijolos, quero o concreto de nós dois.
E ainda vou querer mais.
Há tanto para ser.
Em qual terreno posso levantar esse edifício?
Ficar como está é pouco.
Há tanto para viver...
E o tempo passa tão rápido!
Quero tijolos, quero o concreto de nós dois.
E ainda vou querer mais.
Há tanto para ser.
Em qual terreno posso levantar esse edifício?
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Só fútil
Borboletas amarelas querendo dançar na minha frente.
Quem me dera ser só uma mulher fútil.
Mais fácil seria, mais eficaz, menos triste, menos contemplativo.
Quem dera ser só fútil.
Mas, tantas borboletas amarelas...
E a poesia que chega sem me pedir licença.
Maior que as marcas caras de shopping ou qualquer coisa assim.
Quem me dera ser só isso. Não ver borboletas nem amarelas.
Ah! Mas a dança é forte diante dos meus olhos.
E esse olhar quem sabe triste ou contemplativo.
O que eu vejo além das marcas caras?
O que eu quero além da vida cheia de sucesso?
O que mesmo posso pensar além desse superficial?
Muitas, tantas borboletas amarelas.
E todas dançando sem me pedir licença.
Quem me dera ser só uma mulher fútil.
Mais fácil seria, mais eficaz, menos triste, menos contemplativo.
Quem dera ser só fútil.
Mas, tantas borboletas amarelas...
E a poesia que chega sem me pedir licença.
Maior que as marcas caras de shopping ou qualquer coisa assim.
Quem me dera ser só isso. Não ver borboletas nem amarelas.
Ah! Mas a dança é forte diante dos meus olhos.
E esse olhar quem sabe triste ou contemplativo.
O que eu vejo além das marcas caras?
O que eu quero além da vida cheia de sucesso?
O que mesmo posso pensar além desse superficial?
Muitas, tantas borboletas amarelas.
E todas dançando sem me pedir licença.
Selinho 3, 4 e 5


E os selinhos 3, 4 e 5 são para os blogs:
- http://ravibarros.blogspot.com/
- http://mulherices2009.blogspot.com/
- http://pinkygeek.blogspot.com/
- http://aobservadorista.blogspot.com/
- http://asangadaspatavinas.blogspot.com/
Obrigada pelos selos, pessoal!
Espero que os blogs indicatos (nesse e nos outros posts) gostem e indiquem outros 5 blogs especiais!!
Beijosss
Selinho 2
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Selinho 1
sábado, 4 de dezembro de 2010
Sem futuro
Estou batendo a cabeça na parede.
Essa angústia esse tormento sentimento falido.
Sempre tentei reinventar
Mas já é difícil demais quando a força só parte de mim.
Estou sozinha, Estou batendo a cabeça.
Os planos são só meus. A construção é só minha.
O resto é sem confiança e sem futuro.
Sem olhar para a frente. Sem sonhos. Sem união.
Conjunto de aventuras, talvez. Sem crescimento.
Minha cabeça na parede.
O resto brinca com a morte. Sem medo.
Essa angústia esse tormento sentimento falido.
Sempre tentei reinventar
Mas já é difícil demais quando a força só parte de mim.
Estou sozinha, Estou batendo a cabeça.
Os planos são só meus. A construção é só minha.
O resto é sem confiança e sem futuro.
Sem olhar para a frente. Sem sonhos. Sem união.
Conjunto de aventuras, talvez. Sem crescimento.
Minha cabeça na parede.
O resto brinca com a morte. Sem medo.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Esperança
Aguardo hoje sempre.
Hoje ontem. Hoje hoje. Hoje amanhã.
Espera não tão doce.
Esperança não tão forte.
Quer dizer, esperança minguando.
Quase não vejo mais borboletas amarelas.
Hoje ontem. Hoje hoje. Hoje amanhã.
Espera não tão doce.
Esperança não tão forte.
Quer dizer, esperança minguando.
Quase não vejo mais borboletas amarelas.
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