terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Não sou nada

Não sou nada.
A poesia é minha e posso dizer com clareza:
não sou nada.

Tudo é maior que eu.
O céu o sol as borboletas amarelas os noivos de mãos dadas
As ondas do mar as estrelas cadentes os beijos apaixonados
As famílias reunidas os leões marinhos o vinho do Uruguay
A pintura da Casa Rosada o encaixe perfeito o tédio a briga
A sinfonia e o Coral na Catedral de Petrópolis
As mentiras.
Tudo é maior.

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