Estou presa em algum vácuo indefinido.
A poesia me falta. Desesperança do amor.
Deixo os meus pertences para os que ainda sentem.
Já não sinto nada. Estou indefinida por mim mesma.
Pensamentos presos; estou amarrada.
As constelações existem e o Sol brilha; há alegria na beira do mar.
Não saio ao Sol; não quero mostrar minhas marcas.
Hematomas roxos, pretos, vermelhos. Não sinto nada.
Deixo as borboletas amarelas para os que ainda amam.
Quando as palavras faltam, é porque é chegada a hora...
ResponderExcluirJeitos diferentes de dizer, de ver as coisas. Escolha o seu.
ResponderExcluirO VOAR DAS BORBOLETAS
Chegará o dia do fim anunciado
Quando as borboletas libertas
Sairão em rumo ao insaciado
Desejo de voar à praia incerta.
Hão de pousar em muitas flores
No caminho dos seus caminhos
E proliferar a vida e seus amores
Com mil poemas em pergaminhos.
Borboletas – seres estupendos
Vão! Eu as liberto! Sim, liberto
Mesmo que cá quede adoecendo
Coração que fora seu, por certo
Mas no ruflar de asas irá batendo
Por confiar que estará por perto.
Poesia plenamente confessional pela liricidade ainda que contemporânea, tua sinceridade no dizer é algo realmente que se pode sentir, parabéns pelo espaço e pelos versos poetisa,
ResponderExcluirum cordial abraço, Luiz.